quinta-feira, 18 de julho de 2013

Me encontro perdido na escuridão
De meu quarto, as paredes me sufocam,
A música romântica toca baixinho,
Pois a hora já é avançada, mas meu peito
Me faz lembra de tempos atrás,
Tempos de angústia e de dor.
Quando fecho os olhos vejo:
No Paraíso uma árvore brilha,
A árvore alva que acena pra olhos humanos,
Em um vermelho quente e tentador,
Da fruta das angústias humanas,
Da atração e do pecado.

Mas parem românticos,
Não estamos na idade das trevas.
Estamos em um tempo em que o amor,
A sinceridade, a pureza e a fidelidade não existem.
Pobre são os corações apaixonados de hoje,
Que não morrem como Julieta por um amor,
Nem como Romeu por uma paixão,
Morrem apenas de desilusão.

(Carlos A. T. Rossignolo)

quinta-feira, 18 de abril de 2013




O Bonde da Medicina é a novo sensação
E pra começar tem anato de montão,
Vai, joga o Moore no chão vai, joga o Moore no chão,
Vai, joga o Moore no chão vai.
E pra passar benzinho aqui é só estudando,
Tem matéria todo dia, cu-cu-ca girando
cu-cu-ca girando, cu-cu-ca girando
Já liguei pra minha mãe e falei que eu to tentando,
E a tutoria como sempre, to pirando, to pirando, to pirando
E pra não pegar DP vou te falar um jeito novo,
Deixa a cachaça de lado, faz resuminho de morfo
faz resuminho de morfo, faz resuminho de morfo
faz resuminho de morfo.

(Carlos A. T. Rossignolo)

segunda-feira, 11 de março de 2013

Da janela dessa torre, Consigo ver todos os campos, Dourados riachos,As colinas e montanhas,Da janela dessa torre,Sinto os primeiros ventos,E aquecem os primeiros raios de sol,E sempre ouço o primeiro canto dos pássaros.Na janela dessa torre contemplo o mundo por uma visão,Mas apenas isso.Nessa torre estou preso, tão alto,Tão longe do chão que não consigo mais caminhar por mim.E os que veem lá debaixo não entendem,Que mais vale a liberdade a tudo isso.

(Carlos A. T. Rossignolo)

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Perdido nas ruas



Nessas ruas singelas,
Cheias de medos e perigos,
Ao olhar a luz da lua brilhar,
Em uma poça de água suja,
Mistura-se beleza à aversão.
Esse vento cheio de poeira,
Que refresca tanto minha alma,
Essa doçura de jardim,
Me lembrando cheiro do meu passado,
Me contrapondo mais uma vez,
Me mostrando que o mundo,
Em toda sua beleza faz-se sujo,
E em toda sua desonra,
Também sabe ser belo.
O cantar do rouxinol me lembrou um amor...
Nem sei se foi amor,
Sei apenas que senti, sorri, sofri e percebi,
Que o coração é um músculo,
E ele sempre vai bater,
Independente se você estiver nele ou não!

(Carlos A. T. Rossignolo)
(Capa por Ana Luiza Franco)