segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Furor

É nesse furor louco que me libertarei de ti...

Desde a primeira mensagem, a primeira conversa em MSN,
As primeiras palavras trocadas.
Elas já não significam nada.
Aquela vontade, aquela saudade,
Sentimentos insanos de uma mente jovem,
Ingênua, burra, surda e cega.
Algo que começou unilateral, jamais daria certo não é?!
As primeiras conversas, de anos longínquos, postadas no Twitter
Pra Deus e o mundo ver o quanto era forte.
Elas já não significam nada.
Anos de duas vidas que hoje
Só servem para ferir e magoar.
Infelizmente o terrível prevalece sobre o belo
E momentos bons são apagados pela decepção.
Eles já não significam nada.
Todos os "pra-sempre" morreram e apagaram o sonho
De um amor Imortal.
Mas o imortal será apenas a saudade.
O imortal será a lembrança de alguém que jamais
Se verá novamente.
E ele já não significa nada.
E o tempo que seria senhor de tudo,
A cura das feridas,
Hoje pra mim não significa nada...

Carlos A. T. Rossignolo

domingo, 25 de outubro de 2015

Hello...

Hello...
Você está ai?
Será que mesmo depois deste tempo,
Ainda guarda alguma curiosidade em si
Para ler esse poema jogado ao vento?

Hello...
Será que essas palavras conseguem atingir
Tanto, tando o seu coração
Assim como elas me fazem sentir,
Meu peito todo em enorme aceleração?

Hello...
Será que nessa vida nunca mais nos veremos?
Será que o amor realmente acabou e ficaram as risadas,
As lágrimas, os momentos e dias que não mais juntos passaremos?
Será que nessa vida tudo já são águas passadas?

Hello...
Tudo está sendo escrito neste momento,
Com uma música que me lembra a gente ao fundo,
E os olhos molhados e o interior ardendo
Como se através da janela não existisse mundo.

Hello...
Vamos deixar o momento como ficou?
Vamos deixar o tempo matar
Aquele amor que um dia amou
Com todas as forças que é possível amar?

(Carlos A. T. Rossignolo)

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

As vezes perdido
Nas profundezas da minha alma,
Em dias frios desperta
O doce cheiro do Amor.
Aquele Amor guardado,
Que fiz questão de enterrar,
Enche minha boca com lembranças,
Enche meu peito de amar.
Os sentimentos que tranquei,
À sete chaves em meu ser,
As vezes tomam conta de mim.
Não sei porque, nem sei como...
Só sei que são mais fortes, sei que ainda estão aqui,
Sei que me levam a você, que fazem sua presença distante ficar perto.
É uma saudade triste, um vazio.
Um pensar longínquo pelo espaço
De possibilidades infinitas...
Mas eu escolho a mesma,
Escolho o orgulho, escolho ficar longe de ti.
Escolho me preservar.
Escolho trancar novamente esses sentimentos
E escolho o Amor enterrar.

(Carlos A T Rossignolo)