EPIDEMIOLOGIA: Essa síndrome afeta populações do mundo todo. Mais recorrente nos jovens, mas também já foram descritos casos em idosos e crianças. Pessoas com fragilidade emocional são mais sujeitas a contraírem a doença.
AGENTE ETIOLÓGICO: Pessoa que convive próxima à você, na maioria dos casos aquela que você sente um interesse especial. Em quase 100% dos casos são aquelas que ignoram você, não te respondem no Whatsapp ou em qualquer outra rede social. Geralmente são inacessíveis e te fazem sentir que não irá dar certo.
DIAGNÓSTICO: História Clínica: o paciente irá referir que conheceu a pessoa a pouco tempo ou só reparou nela no máximo em um período de um mês até a data atual. Também irá referir que na presença dela se sente bobo, entorpecido, com afasia, sudoreico e com calafrios. Irá referir que quando fala com a pessoa esquece tudo ao redor, mesmo ela o ignorando. Irá referir também piora do quadro ao entardecer ou quando está na presença da pessoa. Sem fator de melhora associado. Dor 10/10.
Exame Físico Geral: MEG, paciente consciente não orientado, acianótico, febril ao toque, anictérico, muito corado, taquipneico e taquicardico.
Exame Físico Neurológico: paciente totalmente dominado pela Paixonite.
Exame Físico Cardíaco: 2 bulhas arritmicas (em ritmo de escola de samba) com suspiros.
EXAMES COMPLEMENTARES: ECG se mostra útil para tentar entender o ritmo e a função cardíaca.
Tomografia da cabeça para tentar identificar se ainda há presença de massa encefálica.
TRATAMENTO: Geralmente a síndrome é autolimitada, mas pode ser necessária a prescrição de:
Amor próprio - uso contínuo.
Vergonha na cara - uso contínuo.
Conhecer outras pessoas - usar de finais de semana.
Focar nos estudos - de segunda à sexta feira.
Rivotril - nas crises.
(Carlos A. T. Rossignolo)