Vejo pela janela as folhas caindo,
Em um ensaio frenético, estético, cinético.
Vejo pela minha vida as coisas sumindo,
Distante, errantes, marcantes.
O sol castiga meu corpo,
A lua castiga meu espírito,
As asas dos pássaros de outono
Ruflam, estufam, desmancham.
Nesse ensaio de viver,
Vou tentando me tornar,
Aquele ideal par os outros,
Mas não pra mim.
A brisa na janela, a chuva no telhado,
O sol se escondendo, o chão todo molhado,
Sendo sempre assim esse ensaio,
Molhado, atado, amedrontado.
(Carlos A. T. Rossignolo)
Em especial, este, cativou-me
ResponderExcluirObrigado Ni, fico feliz que tenha gostado!
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