Fazia frio e chovia numa noite sem luar,
As gotas d´água escorriam pelos olhos dos vitrais,
A catedral toda imponente não temia o relampejar,
E suas idolatrias zombavam o humano de forma sagaz.
Fazia calor e a luz do sol ao museu resplandecia,
Seus corredores tão longos traziam nossa história,
Relembrando o fascínio que a humanidade se esquecia,
Construindo as maravilhas de nossa racionalidade na memória.
O dinheiro que a Santa acumulava,
Não trazia em si o amor incondicional,
Mas sim o mundo que na alma reprimia e a matava.
As belas obras produzidas por mente animal,
Por si da divindade e do carinho declamavam,
A mais bela poesia de Deus sem igual.
(Carlos A. T. Rossignolo)
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