Era uma garota de lindos olhos verdes,
Verdes como a cor do mar.
Era uma garota de lindos sorrisos,
Tão alvos como o pensar.
Era uma garota de fina cintura,
E leveza tinha ao andar.
Era uma garota de pele macia,
Que ao pêssego podia se comparar.
Era uma garota de sedas entornada,
Que fazia seu vestir divino ficar.
Era uma deusa, deusa dinamarquesa.
Mas nesses olhos não havia brilho,
Nesse sorriso timidez,
Nessa cintura haviam pelos,
Em sua pele não havia pó,
O seu andar era duro e grosseiro
E suas vestes eram pretas e retas.
Mas em seu interior sempre morou escondida
Uma deusa, deusa dinamarquesa.
(Carlos A. T. Rossignolo)
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