Ó senhores do tempo,
Donos do mundo moderno,
Na minha angústia fiquem atentos,
E o meu fôlego façam eterno!
Ó sombras do passado,
Deixem minha mente crescer,
Enterrem o que está findado,
E deixem o que é vivo viver!
Não esqueçam dos pobres mortais
Ó ventos, céus e mares.
Não deixem de reparar nos iguais,
Que sofrem noite e dia,
Que tentam arrancar a angústia,
Do peito que está em eterna agonia!
(Carlos A. T. Rossignolo)
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