Em que estrelas escolheram se esconder,
Não havia nem a luz da lua,
Para testemunhar esse alvorecer.
Alvorecer de algo, em meu peito escondido,
Por longos dias passados,
Que fez estampar da face um sorriso
E encontrar em nossos lábios um beijo molhado.
Na noite ficamos com os corpos abraçados,
Enrolados iguais seus cachinhos escuros,
No calor de nossos corpos suados,
E o pulsar do coração em apuros.
Tique-taque, o tempo venceu,
O vento voltou na pele frio,
Meus braços não sentiam mais os seus,
E meus lábios caíram num eterno vazio.