É quando o vento sopra
Em uma corrente constante,
Quando a terra seca prova
O molhado da gota errante.
O sol morre, a noite nasce,
Os lobos uivam no pico,
Como se as montanhas falassem,
E enxergam o vale longínquo.
No vale o rio desce suave,
Carregando consigo a alegria,
Levando as caídas neves,
Traçando um caminho de fantasia.
Para se ver o pico, deve-se estar no vale,
Para detalhar o vale, deve-se estar no pico.
São outras realidades, outras paisagens,
Mas a vida nos mostra a importância,
De se colocar em posições opostas,
Para que se possa entender seus caprichos.
(Carlos A. T. Rossignolo)
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