Como sua mãe e seu pai,
Estão contigo nos momentos de dor,
Levantam sua cabeça quando ela cai,
E sempre te enchem de amor.
Como os anjos no céu,
Estão todos de branco,
Não possuem asas nem véu,
Mas nos cuidam tanto quanto.
Como seu eterno amigo,
Ouvem antes de falar,
Guardam segredos consigo,
E o corpo ajudam curar.
Como sua paixão ardente,
Precisam sempre presente estar,
E quando você fica doente,
Seguem ao seu lado a caminhar.
Como o ar que respira,
São em sua vida fundamentais,
Da sua mente o mal retira,
Possuem cuidados sem iguais.
Como médicos que são,
Dedicam a vida a você,
Para que um dia então,
Possam entender o porquê,
De o ser humano amar,
De pela vida lutar,
De seu tempo abdicar,
De viver a estudar...
Tudo isso porque a vida vale a pena,
Ela merece ser preservada,
Merece ser cuidada,
Merece ser amada, admirada,
E esses profissionais ímpares
Lutam por esse bem.
(Carlos A. T. Rossignolo)
"Os poetas não têm pudor em relação às próprias experiências: eles as exploram!" Friedrich Nietzsche
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Mexe...
Mexe esse seu corpo moreno,
Esses seus cachos ao vento,
Mexe esse seu sorriso branco,
Esses lábios rosados,
Mexe esses seus braços de amor,
Esse seu peito quente,
Mexe, menina, essa sua doce canção,
E vem com ela mexer meu coração!
(Carlos A. T. Rossignolo)
Esses seus cachos ao vento,
Mexe esse seu sorriso branco,
Esses lábios rosados,
Mexe esses seus braços de amor,
Esse seu peito quente,
Mexe, menina, essa sua doce canção,
E vem com ela mexer meu coração!
(Carlos A. T. Rossignolo)
Iniciais de seu nome
Alguns amores, por mais curtos que tenham sido,
Por menos beijos que se tenham dado,
Por menos abraços sentidos,
Persistem em ficar no peito pulsando.
Alguns amores adormecem dentro de nós,
Que com o sol resplandecente,
Ou com a lua cadente,
Persistem em voltar a doer.
Alguns amores nos deixam respirar,
Deixam lugares para outras paixões,
Nos deixam conhecer e sermos felizes,
Até quando querem voltar.
Alguns amores são assim, eles vão,
Eles vem, eles batem, eles convém.
Alguns amores nunca nos libertarão.
Porque eles são amores e sempre amarão!
Livres Relutantes Amamos...
(Carlos A. T. Rossignolo)
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Soneto de Desespero
Ó senhores do tempo,
Donos do mundo moderno,
Na minha angústia fiquem atentos,
E o meu fôlego façam eterno!
Ó sombras do passado,
Deixem minha mente crescer,
Enterrem o que está findado,
E deixem o que é vivo viver!
Não esqueçam dos pobres mortais
Ó ventos, céus e mares.
Não deixem de reparar nos iguais,
Que sofrem noite e dia,
Que tentam arrancar a angústia,
Do peito que está em eterna agonia!
(Carlos A. T. Rossignolo)
Donos do mundo moderno,
Na minha angústia fiquem atentos,
E o meu fôlego façam eterno!
Ó sombras do passado,
Deixem minha mente crescer,
Enterrem o que está findado,
E deixem o que é vivo viver!
Não esqueçam dos pobres mortais
Ó ventos, céus e mares.
Não deixem de reparar nos iguais,
Que sofrem noite e dia,
Que tentam arrancar a angústia,
Do peito que está em eterna agonia!
(Carlos A. T. Rossignolo)
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Túmulo
E quando os sonhos acabam,
Quando sua mente escorre,
Quando os olhos dilatam,
Quando o corpo morre,
Sua vida se esvai,
Sua dor também,
Seu corpo retrai,
Já não é mais refém...
Refém do medo, da dor,
Refém da angústia do amor.
A vida passa, o mundo gira,
As folhas caem, a mão esfria,
Debaixo da terra jaz um homem triste,
Que amou demais, que sofreu demais,
Que viveu demais, que sonhou demais,
Que esperou demais, que tentou demais,
Que chorou demais, que sorriu demais,
E agora, tudo já é passado.
A dor não dói, o amor não fere,
Os sonhos não animam, a paixão não arde,
A tristeza não tira lágria, a alegria não mexe a boca.
Tudo se acaba na última respiração!
(Carlos A. T. Rossignolo)
Quando sua mente escorre,
Quando os olhos dilatam,
Quando o corpo morre,
Sua vida se esvai,
Sua dor também,
Seu corpo retrai,
Já não é mais refém...
Refém do medo, da dor,
Refém da angústia do amor.
A vida passa, o mundo gira,
As folhas caem, a mão esfria,
Debaixo da terra jaz um homem triste,
Que amou demais, que sofreu demais,
Que viveu demais, que sonhou demais,
Que esperou demais, que tentou demais,
Que chorou demais, que sorriu demais,
E agora, tudo já é passado.
A dor não dói, o amor não fere,
Os sonhos não animam, a paixão não arde,
A tristeza não tira lágria, a alegria não mexe a boca.
Tudo se acaba na última respiração!
(Carlos A. T. Rossignolo)
Noites sem estrelas
Há momentos em que você se encontra em um quarto escuro,
Em que nenhum feixe de luz atravessa sua janela,
Pois ela está cheia de poeira e enferrujada.
Em outros momentos você consegue abri-la,
Observar o céu e ver que há estrelas a te observar,
Então você percebe que não está sozinho.
Mas, como tudo na vida é mutável,
Em outros momentos você tenta enxergar as estrelas,
Mas as nuvens cobriram o céu.
Nesses momentos corre um filme em sua mente,
Ilusões perdidas, sonhos roubados, desejos privados.
E então você percebe que a estrela que necessita brilhar está dentro de você,
Pois as que estão lá fora não conseguem sempre transmitir sua luz.
É nessas noites sem estrelas que saberá o quão forte é, ou o quão fraco.
(Carlos A. T. Rossignolo)
Em que nenhum feixe de luz atravessa sua janela,
Pois ela está cheia de poeira e enferrujada.
Em outros momentos você consegue abri-la,
Observar o céu e ver que há estrelas a te observar,
Então você percebe que não está sozinho.
Mas, como tudo na vida é mutável,
Em outros momentos você tenta enxergar as estrelas,
Mas as nuvens cobriram o céu.
Nesses momentos corre um filme em sua mente,
Ilusões perdidas, sonhos roubados, desejos privados.
E então você percebe que a estrela que necessita brilhar está dentro de você,
Pois as que estão lá fora não conseguem sempre transmitir sua luz.
É nessas noites sem estrelas que saberá o quão forte é, ou o quão fraco.
(Carlos A. T. Rossignolo)
domingo, 20 de maio de 2012
.
Não há nada que destrua mais o seu coração do que a doação total à alguém e essa possoa se mostrar indiferente. Essa é a maior arma para se destruir um amor!
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Amizade
"Como pode causar nos corações humanos, Amizade,
Se tão contrário a si é o Amor?"
No peito um coração cheio de mistérios,
Na mente palavras sinceras ditas,
Ações ponderadas cheias de critérios,
Assim são amigos de toda vida.
Na amizade encontra-se perdão,
Na amizade encontra-se carinho,
Na amizade encontra-se sermão,
E nunca com o amigo está sozinho.
A vida vai passando de repente,
O céu de noite e dia se pintando,
O mundo cresce mais de tanta gente,
Só o amigo é que te ve chorando.
Nas horas tristes um ombro dá,
No vento frio a blusa cede,
Das lágrimas perdidas ele cuida,
Não mais que um sorriso de ti pede.
A vida toda te amará,
Brigas e intrigas se apagarão,
Diante da amizde nascerá,
A mais linda e pura compaixão!
(Carlos A. T. Rossignolo)
sábado, 31 de março de 2012
.
O sol está se pondo no horizonte,
Já não sinto o ser em mim,
Em mim apenas sinto aquela dor
Que engole, implode, explode.
O meu peito fica assim reprimido,
Tentando seus temores expressar,
Mas por onde ando, por onde me entrego,
Acho mais lágrimas pálidas que molham minha face,
No lugar de seus beijos molhados.
A noite já domina o cenário de minha mente,
Está tudo escuro, tudo nublado, tudo mudado,
Um insulto, mil pulsações, um milhão de lágrimas.
Com toda minha tristeza posso dizer, vocês máquinas
São mais dignas de confiança do que seus criadores.
Vocês não possuem olhos para trair,
Bocas para ofender,
Desejo para matar,
Raiva para esmagar,
Amor para causar nesses corações de carne
Sua mais vil perdição!
(Carlos A. T. Rossignolo)
Já não sinto o ser em mim,
Em mim apenas sinto aquela dor
Que engole, implode, explode.
O meu peito fica assim reprimido,
Tentando seus temores expressar,
Mas por onde ando, por onde me entrego,
Acho mais lágrimas pálidas que molham minha face,
No lugar de seus beijos molhados.
A noite já domina o cenário de minha mente,
Está tudo escuro, tudo nublado, tudo mudado,
Um insulto, mil pulsações, um milhão de lágrimas.
Com toda minha tristeza posso dizer, vocês máquinas
São mais dignas de confiança do que seus criadores.
Vocês não possuem olhos para trair,
Bocas para ofender,
Desejo para matar,
Raiva para esmagar,
Amor para causar nesses corações de carne
Sua mais vil perdição!
(Carlos A. T. Rossignolo)
quinta-feira, 22 de março de 2012
quinta-feira, 15 de março de 2012
Atenas x Esparta
Das terras helênicas surgem duas gigantes,
Cidades-Estado tão fortes que colocaram o mundo
Sob seu mais vil capricho. Potência de deuses resplandescentes,
Senhoras da terra e dos mares. Berço de nossa memória.
Cultura ao nascer do sol, poesia ao pairar da lua,
Mentes agitadas crescendo no Mediterrâneo.
Nobres de cor púrpura filosofando o mundo,
Geração de dúvidas segundo após segundo.
Espadas vermelho de sangue rubro,
Mantos carmim de glória e orgulho,
Soldados, máquinas, guerra, homens,
Deuses da luta envolta de ninfas.
Em Atenas obras clássicas ressaltam a cultura
De um povo antigo e próspero,
Do berço da democracia e a inspiração
Dos mais belos feitos humanos heróicos.
Em Esparta seus filhos fortes homens,
Seu rei bravo e destemido, que na conquista
Por força subjulgava o mundo, e na armas
Construía a mais poderosa cidade bélica helena.
Oh Esparta, Oh Atenas...
Se eram feitas de homens,
Homens filósofos, homens soldados,
Se tinham Acrópole, Gerúsia, Eforato,
Por que permitem que se percam em vocês
Seus valores, suas glórias?
Porque o Pártenon permanece
E suas políticas de ética e humanidade não?
Porque permitem que vivamos no caos,
Sendo que pelo seus nascimentos
Aprendemos a desgualdade social?
Oh Paterfamilias... Por que dividiu seu genos?
Por que seus Eupátridas nos ensinaram a miséria
De nossas propriedades privadas e cultivaram o
Egoísmo n´alma de tão puros homens?
(Carlos A. T. Rossignolo)
Cidades-Estado tão fortes que colocaram o mundo
Sob seu mais vil capricho. Potência de deuses resplandescentes,
Senhoras da terra e dos mares. Berço de nossa memória.
Cultura ao nascer do sol, poesia ao pairar da lua,
Mentes agitadas crescendo no Mediterrâneo.
Nobres de cor púrpura filosofando o mundo,
Geração de dúvidas segundo após segundo.
Espadas vermelho de sangue rubro,
Mantos carmim de glória e orgulho,
Soldados, máquinas, guerra, homens,
Deuses da luta envolta de ninfas.
Em Atenas obras clássicas ressaltam a cultura
De um povo antigo e próspero,
Do berço da democracia e a inspiração
Dos mais belos feitos humanos heróicos.
Em Esparta seus filhos fortes homens,
Seu rei bravo e destemido, que na conquista
Por força subjulgava o mundo, e na armas
Construía a mais poderosa cidade bélica helena.
Oh Esparta, Oh Atenas...
Se eram feitas de homens,
Homens filósofos, homens soldados,
Se tinham Acrópole, Gerúsia, Eforato,
Por que permitem que se percam em vocês
Seus valores, suas glórias?
Porque o Pártenon permanece
E suas políticas de ética e humanidade não?
Porque permitem que vivamos no caos,
Sendo que pelo seus nascimentos
Aprendemos a desgualdade social?
Oh Paterfamilias... Por que dividiu seu genos?
Por que seus Eupátridas nos ensinaram a miséria
De nossas propriedades privadas e cultivaram o
Egoísmo n´alma de tão puros homens?
(Carlos A. T. Rossignolo)
sexta-feira, 9 de março de 2012
A Igreja e o Museu
Fazia frio e chovia numa noite sem luar,
As gotas d´água escorriam pelos olhos dos vitrais,
A catedral toda imponente não temia o relampejar,
E suas idolatrias zombavam o humano de forma sagaz.
Fazia calor e a luz do sol ao museu resplandecia,
Seus corredores tão longos traziam nossa história,
Relembrando o fascínio que a humanidade se esquecia,
Construindo as maravilhas de nossa racionalidade na memória.
O dinheiro que a Santa acumulava,
Não trazia em si o amor incondicional,
Mas sim o mundo que na alma reprimia e a matava.
As belas obras produzidas por mente animal,
Por si da divindade e do carinho declamavam,
A mais bela poesia de Deus sem igual.
(Carlos A. T. Rossignolo)
As gotas d´água escorriam pelos olhos dos vitrais,
A catedral toda imponente não temia o relampejar,
E suas idolatrias zombavam o humano de forma sagaz.
Fazia calor e a luz do sol ao museu resplandecia,
Seus corredores tão longos traziam nossa história,
Relembrando o fascínio que a humanidade se esquecia,
Construindo as maravilhas de nossa racionalidade na memória.
O dinheiro que a Santa acumulava,
Não trazia em si o amor incondicional,
Mas sim o mundo que na alma reprimia e a matava.
As belas obras produzidas por mente animal,
Por si da divindade e do carinho declamavam,
A mais bela poesia de Deus sem igual.
(Carlos A. T. Rossignolo)
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Vermelho
Na cor da paixão me perco inteiro, me perco
Nos teus cabelos lisos e escuros, me perco
No teu sorriso lindo, no seu olhar profundo me perco.
Me perco no seu abraço e me perco mais nos seus beijos.
Ah se me perco nas suas lágrimas que correm de saudade,
Olho pra elas e vejo minha vida refletida em um espelho.
Me perco nas suas carícias, nas suas broncas, me perco
Em sua preocupação comigo... Me perco nas horas,
O tempo voa quando estamos juntos, mas o tempo sabe o que faz,
Se ele voa é para ficarmos velhinhos mais rápido, e detalhe, juntos...
Me perco em seu desejo, em seu cheiro me perco, passo
De ator para figurante, fico todo sem jeito quando me olha.
E assim em você me perco todo, fico vermelho, fico dengoso.
Ai vem você e guarda contigo meu coração, meu coração vermelho
Que explode dia e noite de paixão!
(Carlos A. T. Rossignolo)
Balançar
O vento sopra uma brisa suave, alegre,
Cortante, pulsante. O momento é breve,
Marcante, errante... Assim vem o balançar.
Um balançar que ondula as ondas do mar...
Gosto desse seu gingado, desse corpo suado,
Gosto do seu andar, do seu beijo molhado,
Gosto do seu falar mancinho que remexe,
Por onde passa enlouquece meu olhar...
E é nesse balanço que me movo assim,
Que move meu olhar alvo em marfim,
Que me faz mesmo em pranto suspirar...
É nesse desenho que se torna ambulante,
Que gira na areia do mar salpicante,
E faz meu coração balançar e te amar!
(Carlos A. T. Rossignolo)
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Amor...
Eu te amo!
(Carlos . T. Rossignolo)
Luzes
Quando as coisas parecerem escuras,
Acenda suas luzes!
Quando a vida não valer um verso,
Acenda suas luzes!
Quando os amores passarem,
Ah, acenda suas luzes!
Quando um dia o sol se apagar,
Ilumine o mundo com suas luzes!
Quando o frio do inverno chegar,
Aqueça a todos com as suas luzes!
Quando lua não mais brilhar,
Excite os lobos com suas luzes!
Vá, acenda suas luzes, crie a felicidade,
Não se assuste com as sombras, pois são filhas das luzes.
Não se esqueça que dentro de você existe uma luz,
Que pode criar um mundo diferente diante dos seus olhos...
(Carlos A. T. Rossignolo)
O Aeroporto
As
pessoas transitam de um lado ao outro, todas diferentes. O café quente
exala um aroma quente numa manhã fria em Porto Alegre. As músicas
começam e terminam, e por mais que a mesma canção se repita dezenas de
vezes, a cada uma traz uma mensagem, um sentimento diferente. É tudo
passageiro, é tudo efêmero, é tudo fim. Quem eu vi há dez minutos, já
deve estar voando de volta pra casa. O café já esfriou e agora tem um
cheiro forte de pó, já não esquenta mais o vento frio rio grandense com o
qual eu nao estou acostumada. Mesmo as músicas e minhas reflexões sobre
elas mudaram. Já não lembro qual foi a última canção e em que ela me
fez pensar, tampouco estou disposta a usar o botão "voltar" pra
descobrir qual era e no que pensei. O "voltar" não vai mais me trazer a
mesma coisa, como ela foi. Assim é na vida.
Não há um "return" quando se trata da vida. Por mais que tu tentes
retomar o pretérito perfeito, vais viver num constante "Efeito
Borboleta". Revirar o passado pode só piorar o teu presente e até
o teu futuro. Recordar o passado não é reviver, mas é morrer um
pouquinho. É claro que tu vais te lembrar das coisas boas, mas o que te
marca mesmo são as coisas ruins, as lágrimas. Não negues. Essa é a
lógica de todo ser humano. Por mais que não queiras, os "quase", os "se"
decorrentes das tuas reflexões sobre o que passou te machucam mais que
um tiro na boca, se que isso é possível. Então,
se tudo é como uma manhã num Café de aeroporto, efêmero, não percas as
oportunidades que a vida te oferece. Faça o que quiseres e dane-se o que
os outros vão falar ou pensar de ti. Vivas intensamente para que os
"quase" e os "se" não sejam tão dolorosos quando, por acaso, tu usares o
botão "return" da tua vida. Have a
nice day.
(Carolina Rossignolo Torres)
(Carolina Rossignolo Torres)
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Inverno
Vejo folhas, que antes eram verdes,
Nas árvores agora congeladas e brancas,
Vejo as cores que dominavam os bosques
Agora tornarem-se cinza morto.
Vejo os pássaros que voavam antes,
Agora escondidos com medo do frio.
É o inverno que vem e castiga,
Castiga a vida, castiga a respiração,
Castiga as cores, castiga as flores.
Esse inverno que vem congelar meus amores,
Que vem endurecer meu coração...
Fé
Há momentos em nossa vil existência,
Em que saboreamos mais nossa mortalidade,
Nossa incapacidade e fragilidade.
Como seres humanos estamos a merce da vida,
Suas desilusões, seus obstáculos...
Vemos tempestades se levantarem,
Engolindo qualquer raiar de esperança.
Vemos ondas se formarem em nosso meio,
Tragando qualquer tentativa de sucesso.
Vemos o fogo do medo consumir nossa ousadia,
Nossa fé em algo maior que nós mesmos.
Porém, esses dias maus passam,
A tempestade dá lugar ao sol,
O mar torna-se calmo como um lago
E o fogo apenas existiu para nos esculpir.
Tornamos mais fortes como seres terrenos e aprendemos.
As dificuldas estão ai para aprendermos, crescermos.
Não existe tormenta eterna, o sol sempre nasce pela manhã!
Em que saboreamos mais nossa mortalidade,
Nossa incapacidade e fragilidade.
Como seres humanos estamos a merce da vida,
Suas desilusões, seus obstáculos...
Vemos tempestades se levantarem,
Engolindo qualquer raiar de esperança.
Vemos ondas se formarem em nosso meio,
Tragando qualquer tentativa de sucesso.
Vemos o fogo do medo consumir nossa ousadia,
Nossa fé em algo maior que nós mesmos.
Porém, esses dias maus passam,
A tempestade dá lugar ao sol,
O mar torna-se calmo como um lago
E o fogo apenas existiu para nos esculpir.
Tornamos mais fortes como seres terrenos e aprendemos.
As dificuldas estão ai para aprendermos, crescermos.
Não existe tormenta eterna, o sol sempre nasce pela manhã!
Esperar
Vejo o vento gelado lá fora,
A vida passando em páginas brancas
Que ainda não foram escritas.
Vejo o mundo sendo construído
E também me vejo aqui parado, pensando...
Queria poder ter condição de me levantar,
De lutar por um ideal,
Mas fico aqui parado, pensando.
Tenho um sonho branco distante,
Que não consigo realizar,
Tenho medo do desconhecido,
Medo de ter que tentar.
Minha fé está se esgotando
A cada dia que passa, não vejo mudança.
Não vejo sinal nem algo concreto.
Sei que dentro de mim existe algo nobre
Que merece ser apreciado, porém
Sinto essa virtude como um diamante
Que precisa ainda ser lapidado,
E não posssuo as ferramentas para o trabalho.
Queria uma chance de tentar, poder ver o sol surgir no horizonte,
Queria ver essa chuva passar e ver as flores nascerem.
Queria poder construir minha própria história!
(Carlos A. T. Rossignolo)
A vida passando em páginas brancas
Que ainda não foram escritas.
Vejo o mundo sendo construído
E também me vejo aqui parado, pensando...
Queria poder ter condição de me levantar,
De lutar por um ideal,
Mas fico aqui parado, pensando.
Tenho um sonho branco distante,
Que não consigo realizar,
Tenho medo do desconhecido,
Medo de ter que tentar.
Minha fé está se esgotando
A cada dia que passa, não vejo mudança.
Não vejo sinal nem algo concreto.
Sei que dentro de mim existe algo nobre
Que merece ser apreciado, porém
Sinto essa virtude como um diamante
Que precisa ainda ser lapidado,
E não posssuo as ferramentas para o trabalho.
Queria uma chance de tentar, poder ver o sol surgir no horizonte,
Queria ver essa chuva passar e ver as flores nascerem.
Queria poder construir minha própria história!
(Carlos A. T. Rossignolo)
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Caminho
As folhas das árvores balançam
Ao vento que sopra o entardecer,
As luzes dos postes colorem,
As cores lindas de se ver.
São as luzes da vida,
As luzes das cores,
As luzes dos caminhos de amores,
A donzela perdida, sentada
Ao banco de uma praça,
Com um caminho a seguir,
Por entre as árvores a balançar.
O vento sopra nos ouvidos o amor,
Os Zéfiros caminham pelo bosque
Com tanta dor, por não conseguir
Fazerem as cores das árvores
Plantarem no coração dos jovens
O Amor.
Caminhos largos, frescos
Por entre as folhas se formam,
Caminhos leves, sem cores,
Sem vida, sem emoção,
Mas a donzela escolhe o caminho ao sol,
Que machuca, que derruba, que resseca.
E as cores cantam, balançam, colorem.
E a donzela chora, implora.
Mas as folhas renascem e escondem o sol.
As luzes colorem as árvores, o vento sopra o amor.
E o caminho mais difícil torna-se agradável,
E o Amor torna-se válido e recompensante.
(Carlos A. T. Rossignolo)
?
O amor não possui regras,
Ele não avisa quando aparecerá,
Não nos deixa sequer pensar,
Muito menos nos permite defender-nos.
Pode ser contrário a si,
Pode ser ambíguo, dual,
Mas quando ele chega de repente,
Sabemos a sua força...
Nos prende, nos move,
Nos reduz, nos eleva,
Nos consome, nos devora,
Nos fascina, nos deplora.
O amor é algo puro, imutável.
O dom mais precioso da vida,
O sentimento mais mortal,
De seres mortais como nós.
Se houver outra civilização que não a humana,
Em outro planeta próximo ou distante,
Peço que nesses seres haja um coração,
Para que possam provar a grandeza do amor.
(Carlos A. T. Rossignolo)
(Carlos A. T. Rossignolo)
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