Em meus olhos viam-se sombras,
Em meu peito floriam medos,
Em minha mente nasciam desilusões,
Por minhas mãos, escapavam sonhos.
Em meu deitar sentia sua ausência,
Em meu despertar não havia abraço,
Em meu mar as ondas eram de açúcar,
Por elas os beija-flores inclinavam-se.
Mas em uma noite de chuva, fria e morta,
Em que as janelas batiam ferozmente contra a parede,
E o vento trazia os mais bizarros gemidos da dor,
Por uma fenda no teto eu pude ver a esperança.
Luziu fortemente um raio de sol todo alaranjado,
Um feixe de luz que se decompôs em minhas lágrimas,
Tornando-se um espectro de luz com as mais perfeitas cores,
E trazendo a vida novamente ao meu coração.
O vento cessou, já não havia mais chuva, nem frio,
As flores brotavam no meu jardim em pares,
E a noite vazia passou, deixou marcas e levou sua dor,
E o dia de sol chegou, me fazendo ver a beleza da vida.
Se não fosse as lágrimas que caíram de meus olhos,
A luz não se dividiria nas mais divinas cores,
Eu não poderia ver em um dia de sol as mais belas coisas,
E sem as lágrimas, a vitória não teria esse gosto.
(Carlos A. T. Rossignolo)
"Os poetas não têm pudor em relação às próprias experiências: eles as exploram!" Friedrich Nietzsche
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Peguei a caneta e fiquei a pensar,
Pensei no azul do céu, no verdo do mar,
Pensei nas chances perdidas, nas almas partidas,
Pensei nas vozes faladas, nas emoções roubadas.
Não parei de pensar, não parei de gostar,
Ouço a música vibrando, meu coração apertando,
Vejo as coisas caindo, vejo o brilho sumindo,
Não sei mais o que estou sentindo.
Sentimento, dor, amor, rancor.
As coisas passam, a vida passa.
Não me entrego mais a esse amor.
As cores escuras, sem graça,
Eu vou recomeçar meu amor,
Mas dessa vez, será sem você.
(Carlos A. T. Rossignolo)
Pensei no azul do céu, no verdo do mar,
Pensei nas chances perdidas, nas almas partidas,
Pensei nas vozes faladas, nas emoções roubadas.
Não parei de pensar, não parei de gostar,
Ouço a música vibrando, meu coração apertando,
Vejo as coisas caindo, vejo o brilho sumindo,
Não sei mais o que estou sentindo.
Sentimento, dor, amor, rancor.
As coisas passam, a vida passa.
Não me entrego mais a esse amor.
As cores escuras, sem graça,
Eu vou recomeçar meu amor,
Mas dessa vez, será sem você.
(Carlos A. T. Rossignolo)
terça-feira, 16 de novembro de 2010
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Alusão
Essa estrada infinita, me leva para o incerto,
Esse céu azul, cinza, pálido, nostálgico, aberto,
Essas árvores tristes, carregadas de poeira,
Me aludem a um futo mal, uma só maneira.
Essas tristes manhãs, frias, mortas,
Na janela sopravam, entravam nas portas,
Ao meu redor sentia, esse gelado calafrio,
Das noites sem sono, do lugar vaziu.
Onde eu olho para achar,
Aquele brilho do seu olhar,
Que lágrimas me fez derramar?
Onde eu tento ver,
Aquele lindo viver,
Que seu sorriso me fazia ter?
(Carlos A. T. Rossingolo)
Esse céu azul, cinza, pálido, nostálgico, aberto,
Essas árvores tristes, carregadas de poeira,
Me aludem a um futo mal, uma só maneira.
Essas tristes manhãs, frias, mortas,
Na janela sopravam, entravam nas portas,
Ao meu redor sentia, esse gelado calafrio,
Das noites sem sono, do lugar vaziu.
Onde eu olho para achar,
Aquele brilho do seu olhar,
Que lágrimas me fez derramar?
Onde eu tento ver,
Aquele lindo viver,
Que seu sorriso me fazia ter?
(Carlos A. T. Rossingolo)
Intrínseco
Eu sou o céu que está luzindo,
Nas nuvens esse brilho findo,
Refletido pela gotas de água,
Que em minha face se fez mágoa.
Eu sou o barco que está partindo,
Nas ondas que estavam vindo,
Nesse imenso e contrário mar,
Que para longe de mim me faz navegar.
Eu sou o sol que está queimando,
Em meu peito que está amando,
O seu jeito, o seu olhar,
Uma luz que na escuridão me faz andar.
Eu sou o vento que espalhou,
As tristezas mas que amou,
O seu falar, o seu sentir,
E já não quero desistir.
Eu sou a flor do jardim,
Que mesmo frio, exala jasmim,
Que não quer perder,
A razão do meu viver.
Eu sou eu, eu sou você,
Eu sou o amor que já não ve,
O meu eu está em ti,
Já não vejo o que eu sofri.
Eu sou o corção que está batendo,
Eu vejo um anjo me trazendo,
A vontade de viver,
O prazer em te querer.
Já não sei se eu tardei,
Mas contigo eu errei,
Contudo, posso te falar,
Que você é meu céu, meu chão, meu ar.
(Carlos A. T. Rossingnolo)
Nas nuvens esse brilho findo,
Refletido pela gotas de água,
Que em minha face se fez mágoa.
Eu sou o barco que está partindo,
Nas ondas que estavam vindo,
Nesse imenso e contrário mar,
Que para longe de mim me faz navegar.
Eu sou o sol que está queimando,
Em meu peito que está amando,
O seu jeito, o seu olhar,
Uma luz que na escuridão me faz andar.
Eu sou o vento que espalhou,
As tristezas mas que amou,
O seu falar, o seu sentir,
E já não quero desistir.
Eu sou a flor do jardim,
Que mesmo frio, exala jasmim,
Que não quer perder,
A razão do meu viver.
Eu sou eu, eu sou você,
Eu sou o amor que já não ve,
O meu eu está em ti,
Já não vejo o que eu sofri.
Eu sou o corção que está batendo,
Eu vejo um anjo me trazendo,
A vontade de viver,
O prazer em te querer.
Já não sei se eu tardei,
Mas contigo eu errei,
Contudo, posso te falar,
Que você é meu céu, meu chão, meu ar.
(Carlos A. T. Rossingnolo)
Lago
Observava suas águas cristalinas,
Calmas, serenas. Ao passar
Pelas margens, sem adrenalina,
Me parando, fixo, o caminhar.
Oh, águas do lago,
Como meu ser pede,
Implora para seu legado,
Não servir apenas para curar sede.
Queria ter a sua paz,
A calmaria de tua reflexão,
E as folhas caindo faz,
Agitar o ritmo do meu coração.
Se puder me ensinar,
A viver nesse mundo frio,
E me fazer aprender amar,
Sem me sentir vaziu.
(Carlos A. T. Rossignolo)
Calmas, serenas. Ao passar
Pelas margens, sem adrenalina,
Me parando, fixo, o caminhar.
Oh, águas do lago,
Como meu ser pede,
Implora para seu legado,
Não servir apenas para curar sede.
Queria ter a sua paz,
A calmaria de tua reflexão,
E as folhas caindo faz,
Agitar o ritmo do meu coração.
Se puder me ensinar,
A viver nesse mundo frio,
E me fazer aprender amar,
Sem me sentir vaziu.
(Carlos A. T. Rossignolo)
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Amor?
Sentir esse oxímoro me arrepia,
Viver essa ilusão me faz pensar,
Tenho medo dessa fantasia,
Que em seus olhos me faz mergulhar.
Os dias ficam mais vibrantes,
A lua fica a admirar,
Esse amor que sinto alucinante,
Na areia, no céu, no mar.
Amor é criar,
Amor é ceder,
Amor é sonhar,
Amor é querer,
Amor é amar,
Amor é estar com você.
(Carlos A. T. Rossingnolo)
Viver essa ilusão me faz pensar,
Tenho medo dessa fantasia,
Que em seus olhos me faz mergulhar.
Os dias ficam mais vibrantes,
A lua fica a admirar,
Esse amor que sinto alucinante,
Na areia, no céu, no mar.
Amor é criar,
Amor é ceder,
Amor é sonhar,
Amor é querer,
Amor é amar,
Amor é estar com você.
(Carlos A. T. Rossingnolo)
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Você
Seus olhos são para mim como o mais profundo oceano, cheios de mistérios a serem desvendados, de surpresas. Quando me fixo em seu olhar, o instante para, a vida para, o tempo para, o mundo para. Você não entende porque eu fico assim, te olhando fixamente. Seu sorriso me mantém estático, sua boca me fascina. Mas não são essas características isoladas e insólitas que me prendem a ti. É algo irreal, algo que está além de mim. O que sinto é real, é sincero. Você pra mim tem sido meu sonho bom, minha mais nobre fantasia, meu acordar, meu recolher, meu chorar, meu sorrir. É contigo que quero viver esse momento infinito, é seu abraço que irá me confortar, é sua boca que irá me amar. Simplesmente, te amo.
Ao som das ondas no mar,
Eu me fixo em seu olhar,
Vejo as estrelas no céu,
Brilhando suas gotas de mel.
Na areia da praia num instante,
Nossas bocas se fundem amantes,
Seus caprichos aos meus carinhos,
Eu só podia enxergar um caminho.
O mar ia trazendo a brisa molhada,
O vento os sons da maré parada,
Os grãos de cristais sobre nós,
Fechavam os olhos e ficávamos sós.
Seu abraço me envolvia,
Seu beijo minha fantasia,
Seu perfume ilusão,
Seu ser em meu coração.
(Carlos A. T. Rossignolo)
Ao som das ondas no mar,
Eu me fixo em seu olhar,
Vejo as estrelas no céu,
Brilhando suas gotas de mel.
Na areia da praia num instante,
Nossas bocas se fundem amantes,
Seus caprichos aos meus carinhos,
Eu só podia enxergar um caminho.
O mar ia trazendo a brisa molhada,
O vento os sons da maré parada,
Os grãos de cristais sobre nós,
Fechavam os olhos e ficávamos sós.
Seu abraço me envolvia,
Seu beijo minha fantasia,
Seu perfume ilusão,
Seu ser em meu coração.
(Carlos A. T. Rossignolo)
Fuga
Era noite quando eu buscava seu perfume,
Na janela o vento soprava, me trazendo solidão,
E sua ausência me mata, me pune,
Castiga irreversívelmente meu coração.
Busque seus olhos, vire-os para mim,
Me devolva seu cheiro, se abraço meigo,
Me mostre que a vida pode não ter fim,
E me faça amar como se do amor, fosse leigo.
Onde estás a minha vontade de viver?
Onde estás a chama do meu peito?
Onde estás toda a fonte de alegria?
A perdi com meu medo de te perder.
Repousa sobre o meu frio leito.
Já não mais está onde eu jazia.
(Carlos A. T. Rossingolo)
Na janela o vento soprava, me trazendo solidão,
E sua ausência me mata, me pune,
Castiga irreversívelmente meu coração.
Busque seus olhos, vire-os para mim,
Me devolva seu cheiro, se abraço meigo,
Me mostre que a vida pode não ter fim,
E me faça amar como se do amor, fosse leigo.
Onde estás a minha vontade de viver?
Onde estás a chama do meu peito?
Onde estás toda a fonte de alegria?
A perdi com meu medo de te perder.
Repousa sobre o meu frio leito.
Já não mais está onde eu jazia.
(Carlos A. T. Rossingolo)
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Luz
Há momentos em que o tempo para,
Os ponteiros do relógio correm,
Mas somos imcapazes de percebê-los,
E nossos olhos derramam lágrigas.
Há momentos em que nos vemos perdidos,
Não enxergamos um caminho a seguir,
Não vemos o sol nascer, por mais que brilhe,
Não conseguimos apreender sua luz.
Nesses momentos da vida aprendemos,
Que jamais estamos sozinhos,
Por mais que achamos, e que não vejamos nada,
Sempre há alguém ao nosso lado.
Esse alguém é aquele que nos aponta a direção
E que ensina que tudo passa, tudo tem um momento.
Depois de uma noite de chuva, há um dia de sol,
E depois que as lágrimas limparem nossos olhos, podemos ver.
(Carlos A. T. Rossignolo)
Os ponteiros do relógio correm,
Mas somos imcapazes de percebê-los,
E nossos olhos derramam lágrigas.
Há momentos em que nos vemos perdidos,
Não enxergamos um caminho a seguir,
Não vemos o sol nascer, por mais que brilhe,
Não conseguimos apreender sua luz.
Nesses momentos da vida aprendemos,
Que jamais estamos sozinhos,
Por mais que achamos, e que não vejamos nada,
Sempre há alguém ao nosso lado.
Esse alguém é aquele que nos aponta a direção
E que ensina que tudo passa, tudo tem um momento.
Depois de uma noite de chuva, há um dia de sol,
E depois que as lágrimas limparem nossos olhos, podemos ver.
(Carlos A. T. Rossignolo)
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