Essa estrada infinita, me leva para o incerto,
Esse céu azul, cinza, pálido, nostálgico, aberto,
Essas árvores tristes, carregadas de poeira,
Me aludem a um futo mal, uma só maneira.
Essas tristes manhãs, frias, mortas,
Na janela sopravam, entravam nas portas,
Ao meu redor sentia, esse gelado calafrio,
Das noites sem sono, do lugar vaziu.
Onde eu olho para achar,
Aquele brilho do seu olhar,
Que lágrimas me fez derramar?
Onde eu tento ver,
Aquele lindo viver,
Que seu sorriso me fazia ter?
(Carlos A. T. Rossingolo)
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