quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Lago

Observava suas águas cristalinas,
Calmas, serenas. Ao passar
Pelas margens, sem adrenalina,
Me parando, fixo, o caminhar.

Oh, águas do lago,
Como meu ser pede,
Implora para seu legado,
Não servir apenas para curar sede.

Queria ter a sua paz,
A calmaria de tua reflexão,
E as folhas caindo faz,
Agitar o ritmo do meu coração.

Se puder me ensinar,
A viver nesse mundo frio,
E me fazer aprender amar,
Sem me sentir vaziu.

(Carlos A. T. Rossignolo)

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