Para analisar-se uma obra em sua totalidade de significação, deve-se ter um pré conhecimento de sua tese, "anti-tese", síntese, realidade do autor, momento histórico, entre outros. Assim, tira-se das entrelinhas as informações relevantes do texto, conectadas aleatoriamente, sendo depois, organizadas em um complexo quebra cabeças.
(Carlos A. T. Rossignolo)
"Os poetas não têm pudor em relação às próprias experiências: eles as exploram!" Friedrich Nietzsche
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Mediana
A vida é um reta finita,
Em que as coisas podem ser,
Ou não. Nessa intensa lida,
Damos o status de viver.
Passo as mãos pelos fios,
Meio loiros, meio negros,
Sinto em minha cabeça vaziu,
Sonhos que não posso tê-los.
A mais profunda sensação
De harmonia, profunda, vazia,
Essa doce acompanhada solidão,
Pensativo o dia me fazia.
Nesse papel é preto no branco,
É branco no preto, é variável,
Tudo tende ao encando,
A uma forma admirável.
Ser ou não ser? Um dilema na vida.
Não importa a resposta dura e sofrida,
O que importa é a magia da cigana,
E em tudo temperança, mediana.
(Carlos A. T. Rossignolo)
Em que as coisas podem ser,
Ou não. Nessa intensa lida,
Damos o status de viver.
Passo as mãos pelos fios,
Meio loiros, meio negros,
Sinto em minha cabeça vaziu,
Sonhos que não posso tê-los.
A mais profunda sensação
De harmonia, profunda, vazia,
Essa doce acompanhada solidão,
Pensativo o dia me fazia.
Nesse papel é preto no branco,
É branco no preto, é variável,
Tudo tende ao encando,
A uma forma admirável.
Ser ou não ser? Um dilema na vida.
Não importa a resposta dura e sofrida,
O que importa é a magia da cigana,
E em tudo temperança, mediana.
(Carlos A. T. Rossignolo)
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Amizade
São as leves lembranças do que passou,
Que minha amarga e doce infância me causou,
Dos amigos que lá deixei, das coisas que me separei,
Que não voltam mais, que talvez na eternidade verei.
Foram bons momentos os quais passamos,
Na calçada, na rua, na janela, ficamos
Observando a paisagem, as coisas da vida,
Que nunca são aos olhos de criança sofridas.
Hoje aqui me encontro, longe de suas risadas,
Que me eram doces, ria de suas piadas
Toscas, mas por minha parte amadas.
Você ai se encontra, não sei nem
O que faz, nem o que agora tem,
Mas guardo as doces lembranças que convém.
(Carlos A. T. Rossignolo)
Que minha amarga e doce infância me causou,
Dos amigos que lá deixei, das coisas que me separei,
Que não voltam mais, que talvez na eternidade verei.
Foram bons momentos os quais passamos,
Na calçada, na rua, na janela, ficamos
Observando a paisagem, as coisas da vida,
Que nunca são aos olhos de criança sofridas.
Hoje aqui me encontro, longe de suas risadas,
Que me eram doces, ria de suas piadas
Toscas, mas por minha parte amadas.
Você ai se encontra, não sei nem
O que faz, nem o que agora tem,
Mas guardo as doces lembranças que convém.
(Carlos A. T. Rossignolo)
Dança
E é nesse gingado suado,
Da cor do pecado atrasado,
Que faz minhas veias pularem,
Que faz minhas lágrimas saltarem.
Esse dom sensorial, coordenado,
Bem feito, curiosamente preparado,
Que dançamos até falarem
Nossos pés cansados: parem!
Na noite, no dia, na mais fria alegria,
Tudo se entrelaça entre os corpos de magia,
Seguindo a mestra lei da sinfonia.
As vibrações mexem as células estáticas,
As notas soam mais alto que o coração, enfáticas,
E dissolve-se a solidão dos meus dias, apáticas.
(Carlos A. T. Rossignolo)
Da cor do pecado atrasado,
Que faz minhas veias pularem,
Que faz minhas lágrimas saltarem.
Esse dom sensorial, coordenado,
Bem feito, curiosamente preparado,
Que dançamos até falarem
Nossos pés cansados: parem!
Na noite, no dia, na mais fria alegria,
Tudo se entrelaça entre os corpos de magia,
Seguindo a mestra lei da sinfonia.
As vibrações mexem as células estáticas,
As notas soam mais alto que o coração, enfáticas,
E dissolve-se a solidão dos meus dias, apáticas.
(Carlos A. T. Rossignolo)
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Aurora
É nessa aurora luzente que suspiro,
Suspiro seu nome ausente e respiro,
Respiro seu doce perfume a me contemplar,
Comtemplar-me com seu doce e meigo olhar.
Nessa hora eu paro tudo, olho fixo pro céu,
Tento ver seu rosto alvo coberto com véu,
Sua boca suave de um vermelho vivo,
A me dizer calmas palavra de aviso.
Mas você não está no céu,
Você não está doce de mel,
Já não é mais como em outrora.
Me sinto subjulgado a ti como réu,
Comtemplo o triste sabor do féu,
E vejo brilhar novamente a aurora.
(Carlos A. T. Rossignolo)
Suspiro seu nome ausente e respiro,
Respiro seu doce perfume a me contemplar,
Comtemplar-me com seu doce e meigo olhar.
Nessa hora eu paro tudo, olho fixo pro céu,
Tento ver seu rosto alvo coberto com véu,
Sua boca suave de um vermelho vivo,
A me dizer calmas palavra de aviso.
Mas você não está no céu,
Você não está doce de mel,
Já não é mais como em outrora.
Me sinto subjulgado a ti como réu,
Comtemplo o triste sabor do féu,
E vejo brilhar novamente a aurora.
(Carlos A. T. Rossignolo)
"E quando olho para o céu, não são estrelas que vejo, mas seu lindo sorriso.
Quando olho para o mar, são seus olhos azuis que sinto a me fitar.
Nos campos de flores sinto seu perfume a me envolver.
Em minha mente te sinto por inteiro, te tenho totalmente, fazendo parte inseparável de meu ser.
Isso só acontece quando descobre-se o amor!"
Quando olho para o mar, são seus olhos azuis que sinto a me fitar.
Nos campos de flores sinto seu perfume a me envolver.
Em minha mente te sinto por inteiro, te tenho totalmente, fazendo parte inseparável de meu ser.
Isso só acontece quando descobre-se o amor!"
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Flor
Era você a mais bela flor
Que enaltecia meu jardim,
Suas cores, seu odor,
Levavam a dor ao fim.
Era você o mais belo entardecer,
Que minhas tardes iluminava,
Que fazia do meu viver,
Poder ter a vida que sonhava.
Era você o mais azul dos mares,
Que em sua profunda imensidão,
Prendia fixos todos os olhares,
E enchia com as águas meu coração.
Era você minha doce poesia,
Meu mundo novo e colorido,
Minha mais nobre fantasia,
Toda a alegria que já havia tido.
(Carlos A. T. Rossignolo)
Que enaltecia meu jardim,
Suas cores, seu odor,
Levavam a dor ao fim.
Era você o mais belo entardecer,
Que minhas tardes iluminava,
Que fazia do meu viver,
Poder ter a vida que sonhava.
Era você o mais azul dos mares,
Que em sua profunda imensidão,
Prendia fixos todos os olhares,
E enchia com as águas meu coração.
Era você minha doce poesia,
Meu mundo novo e colorido,
Minha mais nobre fantasia,
Toda a alegria que já havia tido.
(Carlos A. T. Rossignolo)
Era mais um dia comum em minha vida, com a mesma monotonia, a mesma rotina de sempre. A grama seca do jardim, as árvores que olhavam para o céu implorando uma gota de chuva, os grãos de areia rodopiavam no ar, fazendo uma barulhenta e seca sinfonia, proveniente das construções do capitalismo. A paisagem era essa, seca, rude, agressiva, desestimulante. Não havia pássaros no céu, não havia cantar na cidade, o seu cinza se destacava em meio a tudo. Estava um calor que derretia os miolos, saindo das ruas de concreto como se quisessem dominar todo o planeta. Eu já não sabia mais o que fazer, já não me sentia mais em casa, estava deslocado de minha realidade, ou era apenas a efeito do meio sobre mim.
Na volta para casa, vim refletindo, pela avenida calma e serena, sobre minha vida, em que várias coisas me acudiam. Olhava os edifícios vistoso e almejava-os, pensa nos carros que poderia comprar e no que fazer para tê-los. Não nego que dinheiro me agrada, mas me agrada mais ainda a cultura. Na escolha da profissão, estou totalmente indeciso. O mundo inteiro parece olhar para mim, em um coro austero e me dizer: "Você tem dez segundos para escolher o seu futuro." As coisas então fugindo ao meu controle, a poesia me agrada, linguística e suas carreiras, todavia sou apaixonado por medicia, por seres humanos. Tenho meu futuro incerto.
Ia olhando a cidade e construindo meus sonhos, minhas esperanças, minhas aspirações. A cultura me enaltece, o saber me seduz e poder me ajudar o próximo, me completa.
Me sinto assim, perdido, flutuando em um mundo superconcreto, deslocado da realidade, pressionado, e isso vai fazendo mal, apertando o coração. Sou apenas uma criança de 17 anos com uma responsabilidade de nações em minhas frágeis mãos!
Na volta para casa, vim refletindo, pela avenida calma e serena, sobre minha vida, em que várias coisas me acudiam. Olhava os edifícios vistoso e almejava-os, pensa nos carros que poderia comprar e no que fazer para tê-los. Não nego que dinheiro me agrada, mas me agrada mais ainda a cultura. Na escolha da profissão, estou totalmente indeciso. O mundo inteiro parece olhar para mim, em um coro austero e me dizer: "Você tem dez segundos para escolher o seu futuro." As coisas então fugindo ao meu controle, a poesia me agrada, linguística e suas carreiras, todavia sou apaixonado por medicia, por seres humanos. Tenho meu futuro incerto.
Ia olhando a cidade e construindo meus sonhos, minhas esperanças, minhas aspirações. A cultura me enaltece, o saber me seduz e poder me ajudar o próximo, me completa.
Me sinto assim, perdido, flutuando em um mundo superconcreto, deslocado da realidade, pressionado, e isso vai fazendo mal, apertando o coração. Sou apenas uma criança de 17 anos com uma responsabilidade de nações em minhas frágeis mãos!
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Epifania
Oh deuses do Olimpo!
Oh senhores do limbo!
Onde escondem seus dons?
Onde omitem esses sons?
O mundo parece estar estático,
O ruído dos carros, do pátio,
Tudo tornou-se o mais severo
E absurdo deste findo esmero.
Onde está a poluição?
Onde está o caos da cidade?
Onde foi o aperto no coração?
Não sinto mais solidão,
Inundo-me de felicidade,
Está tudo em suas mãos.
(Carlos A. T. Rossignolo)
Oh senhores do limbo!
Onde escondem seus dons?
Onde omitem esses sons?
O mundo parece estar estático,
O ruído dos carros, do pátio,
Tudo tornou-se o mais severo
E absurdo deste findo esmero.
Onde está a poluição?
Onde está o caos da cidade?
Onde foi o aperto no coração?
Não sinto mais solidão,
Inundo-me de felicidade,
Está tudo em suas mãos.
(Carlos A. T. Rossignolo)
Calmaria
O mundo já não é mais tão
Aquele preto e branco vão,
Que coloria minha mente,
E nessa paz, nada se sente.
Os ventos se tornaram brisa,
No chão áspero não mais se pisa,
As nuvens negras clarearam,
As ondas fortes cessaram.
O que pode se fazer,
Quando é da tempestade
Que se tira o querer?
O que pode escurecer,
Essa insana claridade,
Para o dom em mim renascer?
(Carlos A. T. Rossignolo)
Aquele preto e branco vão,
Que coloria minha mente,
E nessa paz, nada se sente.
Os ventos se tornaram brisa,
No chão áspero não mais se pisa,
As nuvens negras clarearam,
As ondas fortes cessaram.
O que pode se fazer,
Quando é da tempestade
Que se tira o querer?
O que pode escurecer,
Essa insana claridade,
Para o dom em mim renascer?
(Carlos A. T. Rossignolo)
Deveria estar aflito, confuso... Mas é essa paz interior que mexe comigo, em um momento tão delicado.
Acho que meu cérebro já passou a bloquear as coisas desnecessárias e comuns a mim, não respondo mais tão sensivelmente a impulsos externos.
Meu "EU" está tranquilo, pacífico. Não tenho mais conflitos, nem inspiração para escrever.
Acho que meu cérebro já passou a bloquear as coisas desnecessárias e comuns a mim, não respondo mais tão sensivelmente a impulsos externos.
Meu "EU" está tranquilo, pacífico. Não tenho mais conflitos, nem inspiração para escrever.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
É Você
Que alegra todas minhas manhãs,
Que transforma minhas alegrias vãs,
Que faz meu mundo um lugar melhor,
Que faz meus secretos sentimentos expor.
Você foi assim, essa boa ilusão,
Esse ritmo que toca o meu coração,
Esse impulso frenético e suave,
Um desejo de que nunca se acabe.
Nem o sol, nem o mar,
Nem as nuvens e o falar,
Nem as estrelas e o luar,
Vão me fazer parar.
Os pássaros no céu, as flores no jardim,
Te entrego o mundo, o infinito sem fim,
E esse sentimento que trago comigo,
Faz eu ver em ti, meu seguro abrigo.
(Carlos A. T. Rossignolo)
Que transforma minhas alegrias vãs,
Que faz meu mundo um lugar melhor,
Que faz meus secretos sentimentos expor.
Você foi assim, essa boa ilusão,
Esse ritmo que toca o meu coração,
Esse impulso frenético e suave,
Um desejo de que nunca se acabe.
Nem o sol, nem o mar,
Nem as nuvens e o falar,
Nem as estrelas e o luar,
Vão me fazer parar.
Os pássaros no céu, as flores no jardim,
Te entrego o mundo, o infinito sem fim,
E esse sentimento que trago comigo,
Faz eu ver em ti, meu seguro abrigo.
(Carlos A. T. Rossignolo)
domingo, 5 de setembro de 2010
.
Eu acho que me apaixonei. Foi algo estranho, surreal e engraçado ao mesmo tempo e provavelmente, essa pessoa não irá saber que ela é a razão desse pequeno texto.
Você chegou, como de repente, entrou em minha vida, me olhou, nossos olhares se cruzaram e eu te analisando friamente. Com o passar das horas, seu jeitinho me conquistou, estava preso, mas admirava. Foi quem me alegrou, foi quem resgatou meu coração de uma duradoura inatividade.
Por você, acho que sofreria tudo outra vez, arriscaria meu "pseudo-feliz-estruturado-mundo" para te arrancar um sorriso, um gesto de carinho, um beijo! Arriscaria dizer: te amo.
É por você que estou aqui, é você que criou essas palavras e não eu. Você é a inspiração, é a força que faz saltar essas letras. É o autor desse texto e mais, do sentimento novo que estou sentindo.
(Desconhecido)
Você chegou, como de repente, entrou em minha vida, me olhou, nossos olhares se cruzaram e eu te analisando friamente. Com o passar das horas, seu jeitinho me conquistou, estava preso, mas admirava. Foi quem me alegrou, foi quem resgatou meu coração de uma duradoura inatividade.
Por você, acho que sofreria tudo outra vez, arriscaria meu "pseudo-feliz-estruturado-mundo" para te arrancar um sorriso, um gesto de carinho, um beijo! Arriscaria dizer: te amo.
É por você que estou aqui, é você que criou essas palavras e não eu. Você é a inspiração, é a força que faz saltar essas letras. É o autor desse texto e mais, do sentimento novo que estou sentindo.
(Desconhecido)
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Floresta
Em densa noite vazia,
Uma árvore a mim sorria,
Com as folhas ao vento triste,
Só a dor aqui existe.
A névoa pálida conduz,
O rio mostra vaga luz,
Das tumbas o orbe ausente,
De um lugar que foi contente.
Suas folhas cortam a vida,
Suas flores são fúnebres,
Seus ruídos são despedida.
Os mortos a ela imunes,
As lágrimas caem despidas,
Já não exala perfumes.
(Carlos A. T. Rossingolo)
Uma árvore a mim sorria,
Com as folhas ao vento triste,
Só a dor aqui existe.
A névoa pálida conduz,
O rio mostra vaga luz,
Das tumbas o orbe ausente,
De um lugar que foi contente.
Suas folhas cortam a vida,
Suas flores são fúnebres,
Seus ruídos são despedida.
Os mortos a ela imunes,
As lágrimas caem despidas,
Já não exala perfumes.
(Carlos A. T. Rossingolo)
Cartas
Fiz cartas de amor pra ti,
Pelas cartas cruas vivi,
Mas não achei nelas quão
Doce nome ser padrão.
Elas viram a brisa fria,
Nas noites de calmaria,
Da janela entrar discretas,
Pela dor que ainda resta.
Elas viram meu vão chorar,
Esses negros versos falar,
Do amor inalcansável,
Da amada inatingível.
Elas viram o fogo ardente,
Queimá-las contentemente,
Ao zombar do meu amor,
Ao meu peito por a dor.
(Carlos A. T. Rossignolo)
Pelas cartas cruas vivi,
Mas não achei nelas quão
Doce nome ser padrão.
Elas viram a brisa fria,
Nas noites de calmaria,
Da janela entrar discretas,
Pela dor que ainda resta.
Elas viram meu vão chorar,
Esses negros versos falar,
Do amor inalcansável,
Da amada inatingível.
Elas viram o fogo ardente,
Queimá-las contentemente,
Ao zombar do meu amor,
Ao meu peito por a dor.
(Carlos A. T. Rossignolo)
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