segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Mediana

A vida é um reta finita,
Em que as coisas podem ser,
Ou não. Nessa intensa lida,
Damos o status de viver.

Passo as mãos pelos fios,
Meio loiros, meio negros,
Sinto em minha cabeça vaziu,
Sonhos que não posso tê-los.

A mais profunda sensação
De harmonia, profunda, vazia,
Essa doce acompanhada solidão,
Pensativo o dia me fazia.

Nesse papel é preto no branco,
É branco no preto, é variável,
Tudo tende ao encando,
A uma forma admirável.

Ser ou não ser? Um dilema na vida.
Não importa a resposta dura e sofrida,
O que importa é a magia da cigana,
E em tudo temperança, mediana.

(Carlos A. T. Rossignolo)

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