sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Aurora


É nessa aurora luzente que suspiro,
Suspiro seu nome ausente e respiro,
Respiro seu doce perfume a me contemplar,
Comtemplar-me com seu doce e meigo olhar.

Nessa hora eu paro tudo, olho fixo pro céu,
Tento ver seu rosto alvo coberto com véu,
Sua boca suave de um vermelho vivo,
A me dizer calmas palavra de aviso.

Mas você não está no céu,
Você não está doce de mel,
Já não é mais como em outrora.

Me sinto subjulgado a ti como réu,
Comtemplo o triste sabor do féu,
E vejo brilhar novamente a aurora.

(Carlos A. T. Rossignolo)

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