"Os poetas não têm pudor em relação às próprias experiências: eles as exploram!" Friedrich Nietzsche
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Alguém como você...
Passei meus momentos românticos achando que sabia o que era amar,
Passei noites sonhando com lugares em que queria estar,
Passei minha vida vagando, indo, vindo como o mar.
Quando enfim te encontrei, as coisas passaram a fazer mais sentido,
Porque é em alguém como você que quero confiar,
É em alguém como você que quero acreditar,
Em alguém como você quero depositar meus desejos,
Meus medos, meus sonhos, minhas conquistas.
É com alguém como você que eu quero estar,
É alguém como você que eu quero amar.
É alguém como você que eu fiquei esperando
Durante minha vida, apenas alguém como você!
Someone like you baby. Te amo A. T.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
É só mais um poema de amor...
Vida em versos...
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Talvez em outra vida...
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Tão breve, tão marcante...
Interligação
sábado, 8 de outubro de 2011
Como seria bom...
Desapego
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Ausência
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Perdão
Tempo, o verdadeiro deus
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Estrela Na Janela II
A solidão me consumia,
O desespero me açoitava,
A angustia me reprimia.
A noite lá fora só contemplada com o luar,
Sem nenhuma estrela, sem nenhuma promessa de vitória,
A escuridão dominava.
Por um chamado divino, levantei,
Abri a janela e contemplei o céu,
Limpo, escuro, enluarado,
Porém a minha guia não estava lá.
Não havia estrela, não havia esperança,
Somente a fé em meu peito pulsava, agarrava, me prendia,
Essa fé que me fez dar dois passos a frente e voltar.
Olhei novamente e não vi o brilho estelar que desejava.
Voltei, recuei, travei, desesperei, mas ousei,
A fé me fez voltar.
Ao olhar pela janela, em noventa graus estava ela, brilhando.
Meu peito pulsou, rasgou, chorou.
A estrela estava lá brilhando e me olhando,
Com um brilho dissipador, limpou minha mente,
Concretizou minha fé e mais uma vez me mostrou,
Que mesmo quando as coisas parecem perdidas, escuras,
Sem saída nem luz, há sempre a mesma estrela,
E ela vai estar lá olhando por mim,
Me amparando e me livrando das trevas.
Em uma voz doce me disse:
Há noites de choros e tormentas, mas o sol vem pela manhã!
(Carlos A. T. Rossignolo)
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
SONETO MISTO
Sentados na sacada, nessa noite escura e sem luar,
Com mil ideias, angústias, medos que teimam em ficar
Incertezas, segredos, receios que não se vão,
Sentimentos imperfeitos que apertam o nosso coração.
Nessa vã melancolia de ser ou não ser,
Há uma coisa que alegra intensamente o meu viver,
Crio mil jeitos para poder te ter, te amar,
Mas infelizmente me perco no mundo das conseqüências, então me deixo levar.
Me deixo levar por mil caminhos, que não cruzam os seus,
E num passe de mágica meus pensamentos criam seus lábios a se encontrar com os meus,
E o sol na janela apático iluminou o jardim.
Todo dia ao dormir agradeço aos céus e principalmente a Deus,
Pelos lindos sonhos, ideais perseverantes como os de Orfeu,
Eu não desisto, eu espero, eu acredito enfim, que no melhor momento possível, você há de voltar pra mim.
(Carlos A. T. Rossignolo e Lucas Chamas)
terça-feira, 23 de agosto de 2011
INLUMINISMO
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Um amor pra recordar
Medo
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Rosa
Dúvidas
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Outono
Vejo pela janela as folhas caindo,
domingo, 17 de julho de 2011
Cachinhos Dourados
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Batalha
"A alma é aquilo que o corpo recusa." (Alain)
De músculos e neurônios,
Nessa mente encefálica,
De pensamentos e malícias,
Reside algo alvo,
Algo puro, intocável.
O sopro divino ao homem,
O que nos difere dos anjos e demônios.
O ser humano em seu êxtase,
Suprime, oprime, deprecia,
Essa alma branca e cálida,
E o corpo luta, camufla, reduz...
A alma trancada, gritando, berrando...
A alma amada, amando, sonhando...
Mas a carne combate, rebate, ataca.
Comandam as pernas, os braços, as bocas,
Esses neurônios prepotentes, egoístas,
As falas, os olhares.
Mas e a alma?
A alma fica trancada, gritando, berrando...
Assistindo a sua prisão destruir o mundo.
(Carlos A. T. Rossignolo)
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Abadia
terça-feira, 14 de junho de 2011
domingo, 12 de junho de 2011
E eu aqui pensando em você...
terça-feira, 7 de junho de 2011
?
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Como um Sonho
As luzes das velas tremeluziam,
Despejavam em sua face a alegria das cores,
Ao encontro das bocas nós sentíamos,
O gosto intenso de todos os sabores.
Meus olhos brilhavam molhados,
Nossos reflexos no espelho refletiam,
Em um mesmo ponto abraçados,
Era um momento doce e especial que curtíamos.
A vida passava lá fora,
O mundo inteiro correndo,
Ninguém reparando na aurora,
O mundo inteiro sofrendo.
Mas nós estávamos paralisados,
Em um sentimento que nos envolvia,
A ampulheta parada ao lado,
E os corações que acelerados batiam.
Ao apagar das velas, tudo escureceu,
O mundo deixou de existir,
Mas em seus olhos encontrei a luz que me fortaleceu,
Me guiou por caminhos, me fez em frente seguir.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
(Carlos A. T. Rossingnolo)
sexta-feira, 20 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
Lembre-se
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Jaz Nela
Entre lembranças e pensamentos,
Entre a cultura e o esquecimento,
Criavam-se formas ao vento.
Na noite suave, na tempestade feroz,
A vida mudando frequentemente,
A lógica ausente, esperando o traspor da razão.
Formas aleatórias, obras para serem criadas,
Poesias a serem escritas, não menos belas,
Que aquelas que já foram formadas.
A película de minha janela, com o significado
A ser desvendado no véu da mente.
Ideias que nela ficarão e com ela morrerão.
(Carlos A. T. Rossignolo)
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Nessa noite vazia e sem luar,
Na imensa escuridão do nada,
Na janela vejo seguir a estrada,
Que me conduz ao seu olhar.
Nesse céu sem estrelas e sem cor,
Ao uivar desesperado do vento,
Eu desesperadamente tento,
Sentir em meu peito seu amor.
Ao raiar cintilante o sol,
Em teu sorriso resplandece,
Essa luz como farol,
Que me guia pelo mar,
Me protege e me emudece,
E só me faz querer te amar.
(Carlos A. T. Rossignolo)
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Versus
Entre o céu e a terra,
Entre o silêncio e o cantar,
Entre a paz e a guerra...
Entre o fogo e a razão,
Entre o escuro e o claro,
Entre o amor e a paixão,
Entre o comum e o raro...
Entre todas essas coisas,
Em ti vaga meu pensar,
Só em ti meu eu repousa,
Só por ti quero lutar.
(Carlos A. T. Rossignolo)
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Scream
O por insensível do sol,
A morte do horizonte,
A pureza suja de um lençol,
O cinza do céu distante.
Estou entre as duas pontas da vida,
Em uma ponte sem direção,
De um lado a realidade sofrida,
Do outro a falsidade da decepção.
Deixo meu eu para trás,
Sinto meu corpo em dois,
O tempo passa fugaz,
E o agora fica pra depois.
No meio da ponte fico estático,
Prefiro a covardia a seguir um caminho,
Esse triste sol fanático,
Se põe e me deixa na ponte, sozinho.
(Carlos A. T. Rossignolo)
Vitória Régia
Madrinha do esplendor da lua,
Restauradora do calor ao frio,
Revela àquela a linda face tua.
Mostra ao meu fraco ser,
Que o amor perdido,
Pode voltar a arder,
Nesse meu peito enegrecido.
Faz em minha alma,
Ressurgir o perdão,
Me devolve a calma,
Alegra meu triste coração.
Volta teus olhos ao mar,
Sê com aqueles que amam,
Diga esperança em teu falar,
Não deixe enganar os que enganam.
Quero em teu leito declamar,
Os mais nobres e métricos poemas,
Quero em tua face ver o lar,
Que deixei perder-se em meus dilemas.
(Carlos A. T. Rossignolo)
Senhora
Que graça tem, Senhora?
Se teus olhos encontram os meus,
Se eu suspiro nos peitos teus,
Naquele sentimento de outrora.
Que graça tem, Senhora?
Se tua alma encontra a minha,
Se teu querer era o que eu tinha,
Se te tenho a essa hora.
Que graça tem, Senhora?
Se ouço assim teu doce falar,
Se em teu suspiro ouço o mar,
Se estamos aqui agora.
Que graça tem, Senhora?
Se foi fácil a mim teu amor,
Se por ele não tive labor,
Se dificuldade queria o que namora?
(Carlos. A. T. Rossignolo)
domingo, 9 de janeiro de 2011
Na Imagem do Tempo
Quando o vento passava frio,
Quando a noite chegava quieta,
Quando me dominava o vaziu,
Quando deixava as coisas incertas.
A névoa descia ao chão,
Beijava-lhe a face escura,
E deixava-o na maior solidão,
Sem qualquer lembrança de ternura.
Ouvia-se o chorar desesperado,
Que o chão bradava ao vento,
E os pássaros todos desconcertados,
Rasgavam o céu em um momento.
A escuridão abraçava a paisagem,
As árvores sussurravam paixão,
Já se podia ver a imagem,
Deixada pelos amantes da decepção.
(Carlso A. T. Rossignolo)
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Firework
Vejo o brilho dos fogos,
Vejo as pessoas na praça,
Vejo a alegria dos jogos.
Sinto a leveza do ar,
Ouço o ruflar dos pássaros,
Beijo a brisa do mar,
Deito à areia pés descalços.
Um abraço suave me aperta,
Um beijo molhado me fascina,
Uma flecha de cupido me acerta,
Me envolve, me consome, me alucina.
Os fogos estouram, em um brilho fatal,
As lágrimas escorrem ao chão
Me trazendo um desejo mortal,
De ser único em seu coração.
(Carlos A. T. Rossignolo)
Invernos
E em seu caminhar mergulhava em seus mais íntimos e profundos pensamentos. Lembrava da sua infância, de como sua família era ausente. Das tardes de domigo que passava apenas com seu cachorro em torno de um lago, remoendo livros de fantasia, estas que nunca sairiam do papel. Lembrava-se também das manhãs em que pintava quadros em aquarela, que escorria pelo chão, tingindo aqueles raios cinzentos que desciam pela janela e penetravam em seu coração. O tempo foi passando e sua vida continuava sempre a mesma, monótona, vazia. Quando deitava-se em seu jardim congelado ao olhar para o céu monocromático, lembrava de seu vaziu. A cada passo que se afundava na neve ela pensava em um de seus invernos. Além das montanhas havia uma esperança, um rastro do sol que coloria a paisagem, mas além das montanhas é longe, são muitos passos e muitos invernos; o que o ser humano não consegue suportar. Já estava sozinha, sem a família que não lhe fazia falta, sem seu cachorro companheiro de tardes inúteis, sem aquela vontade de vencer que a acompanhava quando jovem. Ela estava lá, em mais um de seus invernos, caminhando sozinha no gelo, sentindo a brisa cortar-lhe a face e as lembranças, o coração.
(Carlos A. T. Rossignolo)
Faíscas
Eram faíscas incertas, apaixonadas.
Elas pulavam de um lado para o outro, reluzindo seu brilho na imensidão da noite. O lago cinzento coberto por névoas envolvia o silêncio, que roubava todos os sonhos de um mundo decrépito. As árvores balançavam suas curtas folhas potentes, que em uma dança sinistra roubavam o ar e cortavam seu viver. Os animais estavam mortos, apáticos, gélidos. Havia uma cabana de folhas secas, rodeada por uma vegetação fúnebre, com os galho quebrados. Nessa cabana o tempo reinava e mesmo velha, ela resistia na paisagem. As núvens cobriam o céu e impossibilitavam o brilho das estrelas, mas algo brilhava. Eram as faíscas reluzentes que saltavam do coração das pessoas apaixonadas. O amor é assim, apesar de viver em um mundo sem vida, ele nos dá forças, nos anima, nos faz ver o brilho que só existe em nós. Essas faíscas saltitantes, que pulam, estouram, alegram, iluminam. Elas conseguem envolver o mundo em luz.
(Carlos A. T. Rossignolo)