segunda-feira, 21 de junho de 2010

Devaneios ao por do sol

Sentado na poltrona, via passando o tempo
Na janela, barulhos ecoavam com o vento
O nuvens formavam-se alegres e densas
A emoção e estranheza eram imensas

Luz, sombra, cansaço, esperança
O cinza colorido da noite dança
Desbota, rola, destorce a realidade
Vejo o mundo pela janela, maldade

Carros vão e vem, tudo passa
O tempo passa, a sorte descalça
Tenta correr pelas ruas quentes
E as pessoas em ranger de dentes

Nada dura, o tempo cura
A dor se transforma em sabedoria pura
Ao olhar: nada. Apenas uma janela pequena
E por ela, vejo o mundo e penso: que pena!

(Carlos A. T. Rossignolo)

Nenhum comentário:

Postar um comentário