Sentado na poltrona, via passando o tempo
Na janela, barulhos ecoavam com o vento
O nuvens formavam-se alegres e densas
A emoção e estranheza eram imensas
Luz, sombra, cansaço, esperança
O cinza colorido da noite dança
Desbota, rola, destorce a realidade
Vejo o mundo pela janela, maldade
Carros vão e vem, tudo passa
O tempo passa, a sorte descalça
Tenta correr pelas ruas quentes
E as pessoas em ranger de dentes
Nada dura, o tempo cura
A dor se transforma em sabedoria pura
Ao olhar: nada. Apenas uma janela pequena
E por ela, vejo o mundo e penso: que pena!
(Carlos A. T. Rossignolo)
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