Em noites desesperadoras
A inveja corrompe o ser humano
As vagas batem enfurecidas em zorras
E o divino torna-se profano.
No céu um vaga-lume...
A bruma e a névoa se curvam
Em reverência a esse pequeno ser
E as areias não mais se assustavam
Que em sua luz vieram a resplandecer.
Na terra um vaga-lume...
Poseidon em sua imensidão
Deixa as profundezas de seu mar
E sente em seu gélido coração
Aquele pequeno alumiar.
No mar um vaga-lume...
Na noite sombria brilha uma estrela a mais
A mais linda de todas, a mais pequena
E percebe todo o ser vivente no cais
Que a vida já não os condena.
Fez de seu brilho a Esperança, oh vaga-lume!
(Carlos A. T. Rossignolo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário